Síndrome do Pânico

É um medo enorme sem explicação, indefinido, medo infundado; você acha ridículo sentir esse medo, mas não consegue controlar. Ela é caracterizada pela presença de ataques de pânico. São crises súbitas, repentinas, espontâneas, com forte sensação de medo (medo de tudo e sem motivo), de perigo, de desmaio, de derrame cerebral, loucura ou morte iminente (o que nunca ocorre); sensação de alerta ou de fuga, necessidade de socorro imediato ou até de se encolher num canto, agitação e múltiplos sintomas indefiníveis. Enfim, um terrível mal estar. Você se sente totalmente inseguro, como uma criança.

De repente a pessoa sente um mal estar estranho na cabeça como se fosse perder a consciência. É comum uma sensação de estar fora da realidade; ou um mal estar generalizado, como um pressentimento de algo muito grave pudesse acontecer. Nesse momento um outro sintoma aparece: a necessidade de estar ao lado de alguém que traga segurança. Geralmente, um parente próximo.

Podem surgir desde palpitações no coração, falta de ar ou dificuldade de respirar, sensação de sufocamento ou bolo na garganta, mãos e pés suados e frios, formigamentos nos braços, nas pernas ou no rosto, zumbido ou pressão nos ouvidos (como se fosse pressão baixa ou labirintite), suor ou tremedeira, problemas gastrintestinal como (náuseas, enjôos, diarréia, gases, vontade de urinar, falta ou excesso de apetite), desânimo acentuado, mal estar geral, insônia ou sono excessivo, ondas de calor ou frio, tonturas.

Porém, pessoas predispostas à síndrome podem desencadeá-la depois de passar por situações traumáticas. Dias, semanas ou meses depois de determinados problemas como perda de entes queridos, desemprego, doenças no lar, pré ou pós-operatórios, assaltos, sequestros, acidentes, etc.

Como a síndrome do pânico varia muito na sua intensidade, nem todos sentem os mesmos sintomas. A crise do pânico pode ser classificada em leve, moderada, grave e muito grave. Alguns pacientes com pânico, apesar de muito desconforto, conseguem trabalhar com dificuldades, devido à necessidade; porém outros não conseguem nem mesmo sair da porta de sua casa, ficando confinados, reclusos em seu lar. À medida que o pânico se agrava, diminui o seu raio de ação, ficando bloqueados à mercê de seu “inimigo oculto”.

Fonte: Dr. Hidemitsu Hishinuma

Postado por: Dra. Ana Cláudia Foelkel Simões

Psicóloga e Terapeuta

(11) 97273-3448

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